Um espetáculo que traz o espaço público para o interior, apontando para a diversidade de cores, formas, géneros e ações. Um parque, uma praça, um jardim, um ponto de encontro, de cruzamento. Uma exposição humana intimista no espaço aberto. Um espelho da plateia, a vida a passar-nos à frente. Ritmos e rituais acelerados de uma sociedade apressada que se desconhece. Que se cruza, observa, mas nada sabe do seu vizinho. Um estado de exceção onde as pequenas coisas ganham grandes significados. Quem chega não sabe o que se passou antes. Sabemos pouco uns dos outros. Só nós, os observadores, presenciamos as esculturas do tempo, o antes e o depois ou o que ainda está para vir.

©Ashleigh Georgiou

A performance that brings the public space inside, pointing to the diversity of colours, forms, genres and actions. A park, a square, a garden, a meeting point, a crossing point. An intimate human exhibition in the open space. A mirror of the audience; life taking place before us. Accelerated rhythms and rituals of a hurried society that does do not know itself. People crossing each other, watching each other, but knowing nothing of their neighbours. A state of emergency where the little things take on great meaning. Those arriving do not know what happened before. We know little about each other. Only we, the observers, witness the sculptures of time, the before and after, or what is yet to come.