- 29/11 – 19:30 + 30/11 – 19:30 | TEATRO CAMPO ALEGRE TMP | (7€ bilhete conjunto) | Bilheteira LINK
- 25/11 a 29/11 – Oficina Corpo Cyrcense com Alan Sencades | CCC Espaço Agra | +Info link
CAFELINA – Merlina
EN
Cafelina, a poem written with coffee images. A bird-woman who discovers herself through shapes and masks; a woman who is a coffee grinder, who grinds the beans, pours them over a white canvas and paints in motion. Dancing acrobatics that end up in balance over the hands.
Lucía Merlino was born in Argentina in 1992. She is a multidisciplinary artist with training in visual arts and contemporary circus, specialising in painting, balance and movement. She is a restless, creative and adventurous soul who combines different ways of expressions through performing arts. She has training as visual arts teacher, specialising in painting, from the National University of the Arts (Argentina, 2014). She also has a degree in contemporary circus, specialising in hand balance, from INAC – National Institute of Circus Arts (2021). Together with Facundo Combina, she is a member of the Dúo Ka’ygua company, a multidisciplinary project that blends painting, circus and music.
Created and performed by Lucía Merlino
Outside look Diego Leandro Bailén

Cafelina, um poema escrito com imagens de café. Uma mulher-pássaro que se descobre através de formas e máscaras; uma mulher que é um moinho de café, que mói os grãos, derrama-os numa tela branca e pinta em movimento. Acrobacias que dançam e, em equilíbrio, param sobre as mãos.
Lucía Merlino nasceu na Argentina, em 1992, e é artista multidisciplinar com formação em artes visuais e circo contemporâneo, com especialização em pintura, equilíbrio e movimento. É uma alma inquieta, criativa e aventureira que funde as suas expressões através das artes performativas. Formada como professora de artes visuais, especializada em pintura, licenciado-se em 2014 pela Universidade Nacional de Belas Artes, Argentina. Formou-se também como artista de circo contemporâneo, com especialização em equilíbrio de mãos, no INAC – Instituto Nacional de Artes do Circo, em 2021. É membro da companhia Dúo Ka’ygua, juntamente com Facundo Combina, um projeto multidisciplinar que funde pintura, circo e música.
Criação e interpretação – Lucía Merlino
Olhar externo – Diego Leandro Bailén
QUEM ANDA AO SOL – Felipe Contreras & Miguel Brás
EN
Quem anda ao sol [Those who Walk in the Sun] is a multidisciplinary performance in which two physically identical jugglers double a narrative that explores such duality. A creation that looks for the challenges and consequences of each one’s hardships. A relationship based on the beauty of contradiction, on the harmony of disagreement, and on the peculiar unrest that arises when two seemingly similar beings reveal their one-of-a-kind souls.
Born in Santiago do Chile, Felipe Contreras is a many-sided circus artist who has been living in Portugal since 2018 and practicing juggling since he was 18. He travels the world, attending workshops and training courses on circus and performing arts. He started his artistic journey at the social circus school in Londrina, Brazil, and then joined INAC – National Institute of Circus Arts, specialising in clubs and juggling. He then attended the Philip Radice physical theatre school in Turin for a year, and he is currently pursuing the Advanced Training in Performance and Choreographic Creation at Instável – Choreographic Centre.
Miguel Brás is a multidisciplinary artist and creator who was born in Lisbon. His work focuses on blending contemporary circus, contemporary dance, physical theatre and music production. He started his artistic training in circus performance and animation at Chapitô, in Lisbon, and then joined INAC – National Institute of Circus Arts, where he focused on contemporary circus. He also attended the circus and performance art course at the Fontys school in Tilburg (The Netherlands) for a year. As far as music is concerned, he has a degree in electronic music production from ETIC – Technical School of Image and Communication, in Lisbon. With regard to dance, he completed the Advanced Training in Performance and Choreographic Creation at Instável – Choreographic Centre.
Created and performed by Felipe Contreras, Miguel Brás
Original music Miguel Brás
Outside look Jorge Lix
Co-produced by Companhia Erva Daninha
Residency support AgitLab, Companhia Erva Daninha, INAC – Instituto Nacional de Artes do Circo, Instável – Centro Coreográfico
Quem anda ao sol é um espetáculo multidisciplinar, onde dois malabaristas dobram uma narrativa onde exploram a sua individualidade. Uma criação que procura os desafios e as consequências das adversidades de cada um. Uma relação baseada na beleza da contradição, na harmonia da divergência e na agitação única que surge quando dois seres revelam as suas almas únicas e decidem partilhá-las.
Nascido em Santiago do Chile, Felipe Contreras é um artista de circo multifacetado, residente em Portugal desde 2018. Pratica malabarismo desde os 18 anos de idade, viaja pelo mundo, frequentando workshops e cursos de formação nas disciplinas de circo e das artes do espetáculo. O seu percurso artístico começou na escola de circo de circo social de Londrina, no Brasil, seguindo a sua formação no INAC – Instituto Nacional das Artes do Circo, com a especialidade de Pinos e Malabares. Em seguida, frequentou um ano na escola de teatro físico Philip Radice, em Torino, e, atualmente, frequenta uma Formação Avançada em Interpretação e Criação Coreográfica com a Instável – Centro Coreográfico.
Miguel Brás é um artista e criador multidisciplinar nascido em Lisboa. O seu trabalho foca-se na fusão das áreas do circo contemporâneo, dança contemporânea, teatro físico e a produção musical. Começou a sua especialização artística em Interpretação e Animação Circenses, na escola do Chapitô, em Lisboa, seguindo para INAC, onde se focalizou em circo contemporâneo. Frequentou também, um ano em Fontys, em Tilburg, no curso de Circo e Performance Art. Na área da música, tem uma especialização em Produção de Música Electrónica na ETIC, em Lisboa. Na área da dança, fez uma Formação Avançada em Interpretação e Criação Coreográfica com a Instável – Centro Coreográfico.

Criação e interpretação – Felipe Contreras & Miguel Brás
Música original – Miguel Brás
Olhar externo – Jorge Lix
Apoio à residência – AGITLAB, Instável – Centro Coreográfico
CHAPITRE 2: AINSI RUGISSENT LES FLEURS – Cirque Lambda
EN
What’s absurd about current social labels is that they go beyond categorising reality according to common denominators with regard to the one responsible for the categorisation, which tends to take into account the diversity of perspectives that can rule a society. On the other hand, they tend to attribute a static, predefined characteristic, whose evaluation is presented as objective and permanent. The risk is thus to confine a rich and nuanced concept to a simplistic category, and to do so in a way that irreversibly defines a person. Ainsi rugissent les fleurs [Thus Roar the Flowers] wishes to free our memories, emancipate us from them, create new memories and imagine a world that belongs to us, without labels or the dictates associated with them. — Cirque Lambda
Flavia Savi is Italian and studied singing at the Quarta Sospesa music school. She concurrently discovered circus at the Corpi Pazzi Palestra Popolare in Rebibbia. In 2015, she continued her professional career at FLIC, Turin’s circus school, and her training at Ésacto’Lido (2019-2022). In 2022, she joined the Cirque Sans Cible project, and in 2023 she co-created Chapitre 2 with Lambda.
Jessica Ramon is Italian and loves to mix dance and circus. She learned about circus at FLIC, in Turin, and continued her training at Ésacto’Lido, in Toulouse. In 2023, she created a 15-minute performance with Kinane, Chapitre 1: j’ai perdu le controle, joined the Daraomaï company as performer and cocreated Chapitre 2 with Lambda.
Kinane Srirou is Franco-Moroccan, attended the Bordeaux Circus School (2017-2019) and continued her training at Ésacto’Lido, in Toulouse. In 2023, she joined Cirque Lambda. In 2024, she joined the Daraomaï company as co-director of the performance Sorolls and the Sous le manteau collective as performer.
Laia Planell is from Catalonia and has a degree from the Rogelio Rivel circus school. In Barcelona, she specialised in hand-to-hand and the Chinese pole, and at Turin’s circus school, FLIC, in balance and the Chinese pole. She returned to Catalonia to train as a clown at L’Estruch, and she participated in the creation of the company Clyste and of the project Chapitre 2, by Lambda.
Created and performed by Flavia Savi, Jessica Ramon, Kinane Srirou, Laia Planell
Residency support Companhia Erva Daninha
Support Culture Moves Europe
This work was produced with the financial assistance of the European Union. The views expressed herein can in no way be taken to reflect the official opinion of the European Union.
O absurdo dos rótulos sociais atuais é que não se limitam a categorizar a realidade segundo denominadores comuns em relação àquele que faz a categorização, o que tende a ter em conta o pluralismo de pontos de vista que pode dominar uma mesma sociedade. Por outro lado, tendem a atribuir uma caraterística estática e predefinida, cuja avaliação é apresentada como objetiva e invariável. O risco é, portanto, confinar um conceito variado e matizado a uma categoria simplista, e fazê-lo de forma a definir irreversivelmente uma pessoa. Ainsi rugissent les fleurs [Assim rugem as flores] quer libertar as nossas memórias, emancipar-nos delas, criar novas memórias e imaginar um mundo que nos pertence, sem rótulos e sem as imposições que lhes estão associadas.

Flavia Savi é italiana e estudou canto na escola de música Quarta Sospesa. Ao mesmo tempo, descobriu o circo na Corpi Pazzi Palestra Popolare, em Rebibbia. Em 2015, continuou a carreira profissional na FLIC, a escola de circo em Turim, e treino na Esacto’Lido (2019-2022). Em 2022, junta-se ao projeto Cirque Sans Cible e, em 2023, cocria Chapitre 2 com a Lambda.
Jessica Ramon é italiana e adora misturar dança com circo. Conheceu o circo na escola preparatória Flic em Turim e continuou a sua formação na Esacto’Lido, em Toulouse. Em 2023, cria um espetáculo de 15 minutos com Kinane, Chapitre 1: j’ai perdu le controle, junta-se à companhia Daraomaï como performer e cocria Chapitre 2 com a companhia Lambda.
Kinane Srirou é franco-marroquina, frequentou a École Préparatoire de Cirque de Bordeaux (2017-2019) e continuou a formação na Esacto’Lido em Toulouse. Em 2023, junta-se ao Cirque Lambda. Em 2024, junta-se à companhia Daraomaï como codiretora do espetáculo Sorolls e ao Collectif sous le manteau, como intérprete.
Laia Planell é da Catalunha e formou-se na Escola de Circ Rogelio Rivel. Em Barcelona, especializou-se em mão-a-mão e mastro chinês, e na Escola de Circo Flic em Turim, em equilíbrio e mastro chinês. Voltou à Catalunha para se formar como palhaça no L’Estruch, participou da fundação da companhia Clyste e do projeto Chapitre 2 da companhia Lambda.
Criação e interpretação – Flavia Savi, Jessica Ramon, Kinane Srirou, Laia Planell
Apoio – Culture Moves Europe*
* Este projeto foi produzido com o apoio financeiro da União Europeia. As opiniões aqui expressas não podem, de forma alguma, ser consideradas como a opinião oficial da União Europeia.
OFICINA CORPO CYRCENSE c/ Alan Sencades