espetáculo interior/ palco – duração 40 min.
Projeto de circo contemporâneo interpretado por dois malabaristas que se colocam ao desafio da partilha constante e obrigatória de todos os recursos.
Uma investigação sobre as redes, sobre as formas e esquemas da partilha digital. Um estudo sobre a distribuição de objetos entre 2 corpos, passes-receções-partilhas. Um ciclo que não se encerra, força a partilha da identidade ao habitar o mesmo espaço com um Dual SIM.
Na relação com o espaço-tempo, analisamos os mapas de rede de internet no planeta, os esquemas de correio eletrónico ou de partilha de informação. Estas linhas cruzadas e multiplicadas, que no meio da confusão, criam espécies de constelações de beleza natural. Cruzamos, com esta investigação, um malabarismo de passes como regra obrigatória. Um caminho sinuoso e cruzado sobre si mesmo com uma única composição em forma de eletricidade que alimenta todo o circuito.
Os dois intérpretes jogam a regra da partilha constante, levando o público a perder a noção de corpo-corpo e identidade-identidade.
Investigar sobre o universo da partilha digital, o crescendo dessa distribuição as suas vantagens e dependência. A necessidade desse fluxo de informação e matérias.
A comparação entre estes trajetos e as rotas de mercadorias, a distribuição de materiais físico pelo planeta em relação com o mundo digital. Trajetos – velocidades – matérias.
direção artística VASCO GOMES
cocriação/ interpretação FILIPE CONTRERAS e JORGE LIX
assistência de direção JULIETA GUIMARÃES
sonoplastia/ seleção musical VASCO GOMES
música LOSCIL, TIM HECKER
iluminação PEDRO NABAIS
produção TERESA CAMARINHA
estágio de comunicação ELÍSIO MOTA
coprodução TEATRO MUNICIPAL DO PORTO
apoio REPÚBLICA PORTUGUESA – CULTURA/DIREÇÃO-GERAL DAS ARTES