RASTO
Uma pausa numa longa viagem. Um momento de paisagens diversas, contrastes, mistura de realidades e sentidos. A máquina agrícola ganha vida própria, ruge, dança na arena. Os homens todo-o-terreno revelam a sua fragilidade, a força, procuram o equilíbrio. Juntos alteram a natureza, lavram terras, semeiam caminhos, colhem lugares, deixam rasto.
Um projeto que procura abordar a condição frágil da humanidade, a sua intervenção no processo de transformação dos territórios, o mosaico de paisagens e culturas, o lado industrial dessa superação da natureza. Uma pesquisa sobre dicotomias, o rural e o urbano, o velho e o novo, as tradições e contradições, o definitivo e o efémero, o natural e o artificial.

Um novo espetáculo para espaço público. Uma pesquisa que coloca os corpos e um trator em diálogo através das técnicas de circo. Acrobacia, manipulação de objetos, a relação do corpo no espaço e com a máquina.
Uma investigação sobre a força, o arrastar, o sentido e a direção de quem puxa ou é puxado. A máquina, o sistema, o poder versus o homem, a fragilidade e controlo. O trator e o seu tempo, lento e forte em oposição à sociedade atual rápida e frágil.
Ficha Artística
direção Artística e conceção plástica JULIETA GUIMARÃES E VASCO GOMES | interpretação DANIEL SEABRA E VASCO GOMES | composição sonora DAVID VALENTE | sonoplastia VASCO GOMES | produção TERESA CAMARINHA | apoio Residência Permanente TEATRO MUNICIPAL DO PORTO | coprodução TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO, FESTIVAL IMAGINARIUS | apoio REPÚBLICA PORTUGUESA – CULTURA/DIREÇÃO-GERAL DAS ARTES

Ficha Técnica
Duração: 40 min
Público-alvo: Público geral
Classificação etária: M3
Dimensões: 10mx10m (sem público)
Plateia: frontal ou 2700
